O Brasil tem 18 milhões de idosos e 12% deles já sofreram maus tratos. Os dados são de pesquisas realizadas em 2008 pela Universidade Católica de Brasília. A pesquisa ainda mostra que 54% das agressões são cometidas pelos próprios filhos dos idosos.
O SUS (Sistema Único de Saúde) interna 93 mil idosos a cada ano em conseqüência de quedas, violência, agressões e acidentes de trânsito. A maior preocupação do Ministério da Saúde é com relação à violência, por isso está desenvolvendo um sistema de vigilância de violência contra o idoso. José Luiz Telles, coordenador de Saúde do Idoso do ministério afirma que o sistema vai permitir notificar e qualificar o tipo de agressão sofrida pelo idoso: “Se um indivíduo entra na emergência, vítima de violência, no processo de registro será possível saber quem foi o autor da agressão e qual foi o grau de dano causado”.
Ainda segundo Telles, “o número de idosos que entram no SUS por maus tratos é muito subestimado. Muitos desses maus tratos não chegam ao hospital, então não são registrados por agressões”.
Segundo o presidente do Conselho Estadual do Idoso em São Paulo, Paulo Pelegrino, “a violência contra o idoso é silenciosa, e a maior parte das agressões ainda é desconhecida porque ocorre dentro de casa, cometida normalmente por um familiar ou cuidador”. Na casa do supervisor de vendas, Genival Martineli, duas empregadas torturaram o pai dele, Ovídio Martineli, de 93 anos e portador de Alzheimer. As empregadas foram presas, mas depois do que aconteceu, Genival resolveu colocar o pai em uma casa de saúde especializada.
O aposentado Danilo Augusto conta que “dentro de casa, tem filho que bate na mãe, no pai, no avô, na avó”. Como é o caso da dona de casa de 79 anos, Conceição da Silva, que foi espancada pelo neto de 26 anos e um colega dele, em Atibaia (SP). Ela ficou traumatizada após o episódio e não fica mais sozinha.
Com a criação do Estatuto do Idoso, em 2003, a punição para os crimes contra pessoas com mais de 60 anos ficou mais pesada. Ao todo são 109 crimes tipificados em 95 artigos do estatuto. Mas isso ainda não impede que novas agressões aconteçam.
O SUS (Sistema Único de Saúde) interna 93 mil idosos a cada ano em conseqüência de quedas, violência, agressões e acidentes de trânsito. A maior preocupação do Ministério da Saúde é com relação à violência, por isso está desenvolvendo um sistema de vigilância de violência contra o idoso. José Luiz Telles, coordenador de Saúde do Idoso do ministério afirma que o sistema vai permitir notificar e qualificar o tipo de agressão sofrida pelo idoso: “Se um indivíduo entra na emergência, vítima de violência, no processo de registro será possível saber quem foi o autor da agressão e qual foi o grau de dano causado”.
Ainda segundo Telles, “o número de idosos que entram no SUS por maus tratos é muito subestimado. Muitos desses maus tratos não chegam ao hospital, então não são registrados por agressões”.
Segundo o presidente do Conselho Estadual do Idoso em São Paulo, Paulo Pelegrino, “a violência contra o idoso é silenciosa, e a maior parte das agressões ainda é desconhecida porque ocorre dentro de casa, cometida normalmente por um familiar ou cuidador”. Na casa do supervisor de vendas, Genival Martineli, duas empregadas torturaram o pai dele, Ovídio Martineli, de 93 anos e portador de Alzheimer. As empregadas foram presas, mas depois do que aconteceu, Genival resolveu colocar o pai em uma casa de saúde especializada.
O aposentado Danilo Augusto conta que “dentro de casa, tem filho que bate na mãe, no pai, no avô, na avó”. Como é o caso da dona de casa de 79 anos, Conceição da Silva, que foi espancada pelo neto de 26 anos e um colega dele, em Atibaia (SP). Ela ficou traumatizada após o episódio e não fica mais sozinha.
Com a criação do Estatuto do Idoso, em 2003, a punição para os crimes contra pessoas com mais de 60 anos ficou mais pesada. Ao todo são 109 crimes tipificados em 95 artigos do estatuto. Mas isso ainda não impede que novas agressões aconteçam.