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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Andropausa



Desde há uma década, pesquisas têm tentado demonstrar que o fenómeno é causado por alterações fisiológicas.
Até ao advento da Andrologia, pensava-se que impotência masculina tinha origem psicológica. Os sintomas eram confundidos com a crise da meia idade - um fenómeno diferente com características psico-sociais que, contudo, pode ter consequências semelhantes aos da Andropausa: irritabilidade, diminuição da potência sexual e modificação dos padrões de comportamento.

Desde há uma década, pesquisas têm tentado demonstrar que o fenómeno é causado por alterações fisiológicas, nomeadamente pela diminuição de segregação de testosterona (hormonal masculina), à medida que o tempo passa.

Mas apesar dos avanços científicos e da ligação entre a queda de produção testicular e o envelhecimento, o assunto continua controverso no seio da comunidade médica. Se por um lado, os sintomas da Menopausa são fáceis de detectar (com a paragem do período menstrual e com alterações hormonais e comportamentais), no que diz respeito à Andropausa o assunto não é tão simples.

Há especialistas que defendem que a Andropausa é apenas uma condição psicológica; outros diagnosticam-na, fazendo associação à redução da libido, disfunção eréctil e outras reacções relativas à performance sexual; outros ainda acrescentam atrofia muscular, aumento da gordura corporal, alterações de humor e diminuição da força.

Sintomas

Toda a abrangência de sintomas, cuja intensidade e manifestação parecem divergir de homem para homem, faz com que existam muitas excepções à regra para definir objectivamente o conceito Andropausa. Eis alguns sintomas que podem acompanhar uma situação de Andropausa. O diagnóstico, porém, apenas poderá ser ditado por um médico, mediante a avaliação específica e especializada das condições apresentadas pelo paciente.

SONOLÊNCIA/FADIGA:
Queda acentuada na energia, que poderá levar a uma maior necessidade de horas de sono.

FALTA DE VIRILIDADE:
Menos erecções e falta de confiança no ato sexual. Outros sintomas podem incluir decréscimo de interesse na realização de novos projetos e uma diminuição do espírito competitivo.

DEPRESSÃO:
Mais do que qualquer outro sintoma este é, talvez, o que ocorre mais regularmente. A depressão é uma má experiência seja qual for a altura da vida. Mas quando surge num homem de meia idade a situação pode ser especialmente grave, uma vez que os mecanismos de motivação responsáveis por uma eventual mudança são mais escassos. O perigo da situação é facto desta depressão ser confundida com um problema emocional "convencional" e não ser vista como o resultado de uma alteração bioquímica causada pelo declínio dos níveis de testosterona. REDUÇÃO DA LIBIDO:
É um sintoma particularmente deprimente para os homens e respectiva parceira sexual. Manifesta-se gradualmente e afecta a vida sexual em todos os sentidos. Basicamente, traduz-se na diminuição de fantasias sexuais e de todas as emoções e instintos envolvidos. É como se essa parte da vida deixasse de existir.

REDUÇÃO DA POTÊNCIA SEXUAL E/OU DO TAMANHO DO PÉNIS:
Redução da potência significa diminuição da capacidade para atingir a erecção e de a manter. Existe um teste clássico para ajudar a discernir o problema: se as erecções nocturnas ou pela manhã se mantiverem então qualquer sintoma de impotência experimentado pelo homem pode ter origem psicológica ou na qualidade da relação que mantém com a sua parceira.

EJACULAÇÕES MENOS ABUNDANTES:
A causa reside na diminuição da força dos músculos envolvidos no processo, que concentram níveis altos de testosterona.

AFRONTAMENTOS/SUORES:
O rubor intenso na face e no pescoço podem ser um problema, uma vez que afecta zonas expostas do corpo e exterioriza informações sobre o estado emocional. Os suores nocturnos podem ser realmente intensos.

DORES NAS ARTICULAÇÕES:
Sair da cama de manhã pode ser problemático. As dores na região lombar podem parecer particularmente estranhas, especialmente depois de uma noite de descanso.

DETERIORAÇÃO DA ESTRUTURA ÓSSEA:
Ocorre em casos avançados de deficiência dos níveis de testosterona. As consequências são particularmente graves nos homens de mais idade.

PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS:
A testosterona parece ter um papel importante no transporte do sangue até às extremidades do corpo. Existem evidências que protege o coração e reduz a incidência de doenças cardíacas. Tratamento O tratamento de reposição da testosterona e derivados é uma prática comum. Assemelha-se à terapia de reposição da hormona sexual feminina (estrogénio), mas ainda envolve muitas dúvidas quanto à sua segurança e eficácia.

Tratamento


O tratamento de reposição da testosterona e derivados é uma prática comum. Assemelha-se à terapia de reposição da hormonal sexual feminina (estrogénio), mas ainda envolve muitas dúvidas quanto à sua segurança e eficácia.
Na verdade, ainda não existem dados consensuais quanto a questões tão lineares como dose prescrita ou duração do tratamento.

Sabe-se, contudo, que os tratamentos de testosterona têm efeitos colaterais que podem incluir câncer na próstata e doenças cardiovasculares.

Devido aos riscos envolvidos na saúde, um tratamento hormonal apenas pode ser feito com acompanhamento médico.




"Testosterona "

São muitas as diferenças entre menopausa e andropausa. Têm, contudo, um denominador comum: os hormonios.

Os hormônios são as grandes responsáveis pelas alterações que se processam no organismo feminino e no masculino, ainda que umas mais radicais do que outras.
Na menopausa tudo começa com a irregularidade dos períodos menstruais, num vai-vem ao sabor das variações hormonais.


Na puberdade o hipotálamo estimula a hipófise (glândula existente na base do cérebro) de modo a produzir dois hormonios – a LH e a FSH –, as quais vão regular o funcionamento da esfera genital, induzindo as modificações que provocam a ovulação e a consequente secreção de estrogénos e progesterona.

Com a menopausa, cessa a ovulação e cessam as menstruações, estabelecendo-se um novo equilíbrio hormonal.

O organismo masculino possui igualmente os hormonios LH e FSH, mas com influência ao nível dos testículos, mais concretamente na secreção de testosterona, fundamental na diferenciação dos espermatozóides.

Com a idade vai diminuindo a quantidade de hormonios andrógenos segregadaos bem como a sua eficácia. Isto porque a testosterona é igualmente responsável pelo bom estado das células e pela vascularização dos testículos.

Assim, uma quebra na secreção desta hormona acarreta uma redução do número de espermatozóides e a consequente redução do volume dos testículos. Aliás, aqui radica uma outra definição de andropausa: um quadro clínico que se instala a partir da gradual involução dos testículos.