O Grupo Bradesco Seguros, com apoio da Bradesco Vida e Previdência, e em parceria com a Vila Velha Seguros e com o Senac (Rio e São Paulo), anuncia em São Paulo o Programa "Porteiro Amigo do Idoso", iniciativa pioneira com o objetivo de capacitar os profissionais que lidam diariamente com moradores com 60 anos ou mais, para oferecerem soluções e cuidados adequados às necessidades especiais desse público.
Os porteiros foram escolhidos por terem sido eleitos os maiores aliados dos idosos no auxílio de questões do dia-a-dia, tornando-se os melhores amigos desse público, em pesquisas realizadas. O bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi escolhido para iniciar o programa por ser a região com a maior concentração no Brasil de pessoas com mais de 60 anos - um a cada três moradores está nessa faixa etária. Com o sucesso na cidade fluminense, a iniciativa chega à capital paulista na macro região de Higienópolis, conhecida pela sua alta concentração de idosos.
De acordo com o censo demográfico de 2010, a cidade de São Paulo é onde há maior concentração de idosos em todo o Estado. Só a região paulistana de Higienópolis congrega quase 15 mil pessoas com 60 anos ou mais.
O programa "Porteiro Amigo do Idoso" foi desenvolvido sob a orientação do Prof. Dr. Alexandre Kalache, conselheiro sênior sobre Envelhecimento Global da Academia de Medicina de Nova York (The New York Academy of Medicine) e ex-diretor do Departamento de Envelhecimento e Saúde da OMS, que coordenou, em sua experiência de mais de 10 anos na direção da OMS, projetos e pesquisas voltados ao envelhecimento ativo. Atualmente, entre outras atividades, o brasileiro Kalache presta consultoria ao Grupo.
"O Grupo Bradesco Seguros tem grande foco em ações que contribuam para o desenvolvimento da população, uma forma de retribuir aos milhões de brasileiros que confiam em nossas empresas para proteção de suas famílias e bens", explica Marco Antonio Rossi, vice-presidente do Banco Bradesco e Presidente do Grupo Bradesco Seguros.
Nesse contexto, foi identificada a necessidade de investir na capacitação da mão-de-obra que atua em condomínios, uma primeira iniciativa que faz parte de ações voltadas a promover o investimento em cidades amigas dos idosos.
"Em pesquisas realizadas em bairros com alta concentração de população com 60 anos de idade ou mais, em São Paulo e no Rio de Janeiro, o porteiro dos prédios apareceu como "amigo do idoso". Após nossa equipe analisar o material, juntamente com o Professor Kalache, foi criado o programa, para oferecer condições técnicas aos porteiros de efetuarem de forma mais eficaz aquela tarefa que eles já realizam espontaneamente, porém, intuitivamente, sem uma especialização", complementa Lúcio Flávio de Oliveira, diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência.
Com 12 horas de aulas divididas em quatro dias, sempre procurando atender aos horários desses profissionais, o curso contempla situações comuns para quem convive com pessoas longevas. Além de noções básicas de primeiros socorros e de segurança, os porteiros aprendem, também, a se colocar no lugar dos idosos. Para isso, a oficina promove uma vivência utilizando óculos para dificultar a visão e pesos nos pés, entre outros artifícios, para que os porteiros sintam as limitações da idade e reflitam sobre as dificuldades enfrentadas pelos mais velhos.
"O objetivo do Programa é fazer com que os porteiros se tornem ainda mais amigos e que possam entender o processo de envelhecimento em todos seus aspectos. E aquele que está preparado para lidar com o idoso, está preparado para lidar com qualquer público", destaca a gerente da Bradesco Seguros, Rosana Gonçalves de Rosa. Os prédios nos quais esses profissionais trabalham, com os resultados positivos comprovados pelos próprios idosos, ganham uma certificação de qualidade. Rosana lembra que a adesão dos síndicos ao programa é fundamental.
O Curso desenvolvido inicialmente pelas equipes da Bradesco Seguros e Senac Rio, com a participação e coordenação do Prof. Alexandre Kalache, será ministrado por equipe do Senac - SP, contando com apoio da corretora Vila Velha, que teve sua sede escolhida para a realização dos cursos.[2]
"Me senti orgulhoso de fazer o que eu faço. Eu sinto que aprendi muito nesse curso, é o meu primeiro diploma. Eu honro minha profissão porque eu gosto", diz Jurandir Ferreira da Silva, que trabalha há 27 anos no edifício 131 da rua Constante Ramos, que participou do programa no Rio de Janeiro.
