Tristeza e desânimo são sensações inerentes a todo ser humano e definitivamente fazem parte da vida. Contudo, a indisposição até para as atividades antes prazerosas do cotidiano ou então a melancolia permanente são sinais de uma doença que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), será o segundo maior motivo de afastamentos do trabalho na próxima década: a depressão.
Estudo recente encomendado pela Federação Mundial para a Saúde Mental aponta que 64% das pessoas deprimidas relataram ausência no trabalho, além de 80% admitirem, ao menos, redução na produtividade, algo que implica até mesmo possibilidade de demissão.
Doente e sem buscar ajuda médica, o profissional corre o risco de ser mal interpretado pela empresa, alerta o psiquiatra Acioly Lacerda. “É muito importante reconhecer os sintomas, buscar ajuda médica e seguir corretamente o tratamento indicado pelo especialista. A falta de tratamento compromete a vida social e profissional do paciente”, acentua o médico, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Entre os setores mais afetados pelo contingente que se licencia do trabalho por causa da depressão ou demais transtornos de humor, de acordo com levantamento do Ministério da Previdência Social, estão o mercado financeiro, refino de petróleo, transporte ferroviário urbano e bancos comerciais.
Atualmente, conforme dados da OMS, estima-se que 121 milhões de pessoas (mais que a população do México, em termos comparativos) sofram com a depressão em todo o mundo. No Brasil, são 17 milhões que enfrentam a doença, nem sempre fácil de ser diagnosticada. Ainda segundo a OMS, 75% dos entrevistados no País nunca receberam um tratamento adequado.
Em grande parte dos casos, o tratamento alia medicação, administrada por médico psiquiatra, e acompanhamento psicológico, exceto em situações em que o paciente, explica a psicóloga Rosana Amador Ramos, apresenta disfunção de causa orgânica, ou seja, a doença não está relacionada a fatores externos. “Aí a depressão pode surgir pela falta de serotonina”, cita.
De acordo com o psiquiatra Acioly Lacerda, a depressão é, na maioria das vezes, uma doença crônica, como o diabetes ou hipertensão, ou seja, o paciente pode levar uma vida normal, caso haja tratamento adequado.
“Em cerca de 2/3 dos pacientes a depressão se manifesta emocionalmente e fisicamente, causando diversas dores e incômodos”, detalha o médico, citando formas de tratamento que combatem os dois tipos de sintomas. “É o caso da duloxetina, moderna opção medicamentosa que age nos sintomas emocionais e físicos”, exemplifica o médico.
Mas em boa parte dos casos é necessário o acompanhamento de psicólogo após a medicação. “Existe a disfunção orgânica, sanada apenas com medicamentos, mas a maioria dos pacientes tem problemas psicológicos”, acentua a psicóloga Marcela Vendramini.
Estudo recente encomendado pela Federação Mundial para a Saúde Mental aponta que 64% das pessoas deprimidas relataram ausência no trabalho, além de 80% admitirem, ao menos, redução na produtividade, algo que implica até mesmo possibilidade de demissão.
Doente e sem buscar ajuda médica, o profissional corre o risco de ser mal interpretado pela empresa, alerta o psiquiatra Acioly Lacerda. “É muito importante reconhecer os sintomas, buscar ajuda médica e seguir corretamente o tratamento indicado pelo especialista. A falta de tratamento compromete a vida social e profissional do paciente”, acentua o médico, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Entre os setores mais afetados pelo contingente que se licencia do trabalho por causa da depressão ou demais transtornos de humor, de acordo com levantamento do Ministério da Previdência Social, estão o mercado financeiro, refino de petróleo, transporte ferroviário urbano e bancos comerciais.
Atualmente, conforme dados da OMS, estima-se que 121 milhões de pessoas (mais que a população do México, em termos comparativos) sofram com a depressão em todo o mundo. No Brasil, são 17 milhões que enfrentam a doença, nem sempre fácil de ser diagnosticada. Ainda segundo a OMS, 75% dos entrevistados no País nunca receberam um tratamento adequado.
Em grande parte dos casos, o tratamento alia medicação, administrada por médico psiquiatra, e acompanhamento psicológico, exceto em situações em que o paciente, explica a psicóloga Rosana Amador Ramos, apresenta disfunção de causa orgânica, ou seja, a doença não está relacionada a fatores externos. “Aí a depressão pode surgir pela falta de serotonina”, cita.
De acordo com o psiquiatra Acioly Lacerda, a depressão é, na maioria das vezes, uma doença crônica, como o diabetes ou hipertensão, ou seja, o paciente pode levar uma vida normal, caso haja tratamento adequado.
“Em cerca de 2/3 dos pacientes a depressão se manifesta emocionalmente e fisicamente, causando diversas dores e incômodos”, detalha o médico, citando formas de tratamento que combatem os dois tipos de sintomas. “É o caso da duloxetina, moderna opção medicamentosa que age nos sintomas emocionais e físicos”, exemplifica o médico.
Mas em boa parte dos casos é necessário o acompanhamento de psicólogo após a medicação. “Existe a disfunção orgânica, sanada apenas com medicamentos, mas a maioria dos pacientes tem problemas psicológicos”, acentua a psicóloga Marcela Vendramini.