O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação para a população acima de 60 anos, registrou variação de 1,82% no primeiro trimestre de 2013, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas divulgado nesta sexta-feira (12). No último trimestre de 2012, o indicador havia subido 1,59%.
Em 12 meses, o IPC-3i acumula alta de 6,34%. O resultado superou a taxa acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede a variação de preços para grupos com renda de até 33 salários mínimos. A taxa ficou em 6,16%.
Do quarto trimestre de 2012 para o primeiro trimestre de 2013, entre as oito classes de despesa componentes do índice, a principal influência partiu dos preços de alimentaços, cuja variação passou de 2,13% para 6,52%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe de despesa foi hortaliças e legumes (-13,02% para 46,67%). O preço do tomate acumulou alta de 70,45% no primeiro trimestre de 2013, exercendo a maior variação positiva.
Também registraram aumento da taxa os grupos despesas diversas
(de 1,66% para 4,90%); transportes
(de 1,03% para 1,47%); comunicação
(de 0,38% para 0,79%) e saúde e
(de 1,36% para 1,50%) cuidados pessoais.
Dentro desses grupos, os destaques ficaram com
cigarros (de 3,89% para 11,11%),
gasolina (de 0,78% para 5,14%),
(de 0,00% para 1,23%) tarifa de telefone residencial
(de 1,28% para 8,90%)aparelho dentário .
Na contramão, estão os grupos habitação (de 1,49% para -0,74%); vestuário (de 2,47% para 0,67%); educação, leitura e recreação (de 3,39% para 2,45%).